A computação cognitiva é uma das novidades trazidas pelos avanços tecnológicos que englobam princípios semelhantes aos da inteligência artificial. Saiba mais a respeito desse conceito em nosso artigo.
A cognição é uma característica humana que diz respeito ao aprendizado. Ela se dá graças à percepção, experiência, memória, raciocínio e outras faculdades mentais. Basicamente, o ser humano percebe inúmeras coisas através de seus sentidos, transforma isso em informações que podem ser usadas em sua vida e as guarda. Esse é o processo cognitivo de forma geral.
O que é a Computação Cognitiva, então?
Trata-se de implementar, em máquinas, a capacidade de cognição (ou pelo menos algo próximo disso). Através da “experiência”, elas são capazes de aprender a executar tarefas por si mesmas, de maneira assertiva.
Porém, enquanto nossa memória pode falhar, tais dispositivos serão capazes de armazenar cada detalhe “do que aprendeu” e usar quando for preciso, aumentando sua eficácia.
Imagine, por exemplo, que antes de tomar uma decisão você pudesse lembrar e processar todas as experiências que já teve em relação àquilo. Seria incrível, não?
O objetivo da cognição em máquinas é, então, potencializar as ações do Homem ao mesmo tempo em que agrega eficiência nesse processo.
Como ela pode ser usada em prol das pessoas?
Há muita tensão quando entramos no quesito “Inteligência Artificial” e não é diferente com computação cognitiva. Hollywood deixou uma grande marca nas pessoas em filmes onde as máquinas se rebelam contra os humanos. E ainda tem a questão da substituição da mão-de-obra.
Entretanto, na prática não é bem assim: a ideia, como um todo, é deixar os profissionais munidos com mais informações e reduzir o tempo gasto em certas tarefas, para, assim, resultar em melhores serviços e produtos para as próprias pessoas. A tendência é que haja mudanças no mercado profissional, porém, trata-se de uma transição, e não substituição.
O aprendizado nas máquinas pode ser aplicado em uma infinidade de segmentos, tais quais saúde, segurança, fiscal, entre outros.
Exemplos de aplicações
Levando em conta os segmentos que foram citados acima, vamos dar exemplos de aplicações que ilustrem um pouco do que é a computação cognitiva na prática.
Área da Saúde: quando fazemos um exame imagético, cabe a um médico avaliá-lo e, depois, tomar as devidas ações. Porém, o olho humano pode falhar, assim como o médico encarregado pode não perceber alguns detalhes.
Com a computação cognitiva, é possível direcionar o sistema para encontrar certos padrões em exames, resultando em diagnósticos precisos e com antecedência.
Segurança: é possível detectar comportamentos suspeitos ou ameaçadores e, assim, prevenir quaisquer ações ilegais e perigosas.
Fiscal: as rotinas fiscais estão cada vez mais digitais e automatizadas. Com a computação cognitiva, a complexidade e o grande volume de mudanças nos tributos podem ser esclarecidos pelo próprio sistema, sanando as dúvidas dos profissionais da área. Ela também pode ser usada na prevenção de erros nas transmissões e nos processos fiscais em geral.
Para concluirmos, a cognição das máquinas é uma espécie de simulação do aprendizado humano em dispositivos eletrônicos, para que esses possam trazer benefícios (como assertividade e prevenção) em diversas aplicações.
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